Filosofia para Crianças

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terça-feira, 30 de junho de 2015

144 Sessões de Filosofia para Crianças



144 Sessões de Filosofia para Crianças


Ano lectivo 2014-15
Agrupamento de Escolas Drª Laura Ayres, Quarteira 




LSilva

sexta-feira, 12 de junho de 2015

Avaliação das Sessões de Filosofia para Crianças

Ambos os grupos ocuparam parte da última sessão com uma avaliação acerca da Filosofia para Crianças ao longo deste ano lectivo.

Ficam os dados relativos ao 2ºA.
Sessões ao longo do ano - 84

A totalidade dos alunos afirmou ter participado e ter sido ouvido e a quase totalidade dos alunos considerou ter ouvido. 
A qualidade do diálogo melhorou ao longo do ano, disseram também a totalidade dos participantes, assim como para os itens «Divertiste-te?» e «Pensaste?».

Os aspectos negativos prenderam-se com «portamo-nos mal» e «falar alto, porque incomoda» as sessões.

Todos consideraram a Filosofia para Crianças importante pois:
«ajuda-nos a explicar e a falar», «a confiar nos nossos instintos, porque às vezes podem dizer a verdade», e porque «estudamos com o cérebro» e «pensamos».

Deste modo, todos afirmaram que gostariam de ter Filosofia para Crianças para o próximo ano.

«A Filosofia melhorou-me. Penso melhor.» (L. )
«A Filosofia ajudou-me a aprender mais, a escrever e a ler.» (A.)
«Aprendi mais sobre o mundo.» (V.)


Relativamente ao 4º A e 3ºD:
Sessões ao longo do ano - 60

Quase todos os elementos consideraram que participaram nas sessões, bem como afirmaram ser ouvidos e ouvir, a totalidade referiu pensar. Para os alunos o diálogo melhorou, desde o início do ano lectivo. Principalmente devido às «perguntas» e aos «amigos».

O aspecto negativo referido foi «algum barulho que às vezes fazemos».

Os aspectos positivos apontados foram:

«as perguntas das sessões são importantes para os alunos»;
«saímos daqui a saber mais»;
«renovar os pensamentos e conhecermos outras coisas, através da nossa imaginação»;
«saber e aprender coisas novas»;
«temos concorrência (uma ideia a concorrer com outra) e animação»;
«gostamos dessa actividade».

(Outros posts dedicados à avaliação das sessões e de Filosofia para Crianças propriamente dita aqui e aqui.)


Mais uma vez, resta-me agradecer todas as experiências que os grupos me proporcionaram! É cliché , não é? Mas é mesmo verdade, ainda por cima tratando-se de crianças!

LSilva


segunda-feira, 8 de junho de 2015

A Última das Suas Forças

A representação da expressão «a última das suas forças», pelo L., 7 anos. Falava a história de «um lobo que, fraquinho, fraquinho, reuniu a última das suas forças e... comeu o primeiro estúpido que lhe apareceu à frente».

LSilva

terça-feira, 2 de junho de 2015

O Que é o Amor?

Ultimamente o fenómeno de os participantes dinamizarem as sessões tornou-se viral, no 4º ano.

Já tivemos sessões realizadas sobre «O que é a Imaginação?», «O que é a Família?» e hoje tema escolhido foi «O que é o Amor?».

À medida que cada participante escreveu a sua contribuição para a definição, a comunidade de investigação ia criticando e ou acrescentando ideias.

Foi o caso do R. que notou demasiada abrangência na definição da J.: «- "uma coisa que tu sentes por uma pessoa" também serve para a amizade, o ódio, o respeito.»
Os facilitadores entraram em cena perguntando: «- Então o que é que falta para dizer o que é o amor?» e não sabendo R. como responder, pediram ajuda aos restantes elementos presentes. 
A sessão seguiu o seu curso, com mais contribuições como «O amor é um sentimentos.» D. e enquanto algo de errado se passava com a concordância em número a D. decidiu adoptar a ideia do A., embora não tivesse pensado nela inicialmente: o amor inclui «outros sentimentos (carinho, bondade, amizade,  etc...)».

O pico seguinte foi relativo à problemática se aguém sozinho tem amor.

Este ponto não reuniu consenso (e ainda bem!), pois, se, por um lado «- Alguém sozinho não tem ninguém para dar e receber carinho.» (B.), por outro «Basta a pessoa estar viva para existir amor. Por um objecto, por um animal, ou por si mesma.» (vários intervenientes).

Antes de passarmos à segunda fase da sessão (definir o amor em desenho) proposta pelo S., perguntei a cada um: Gostas de ti?
E as respostas variaram na forma (sorrisos rasgados, smiles com as mãos, olhos arregalados), mas não no conteúdo!: «Sim!!!», «Sim, sim!», «Obviamente que SIM!»






«Duas pessoas estão apaixonadas mas não sabem o que estão a sentir.» (J.)

«Há vários tipos de amor. O amor que não é amizade é mais... mais... mais mexido, professora!» (D.)

«O amor à Matemática.» (A.)

«Um rapaz e uma rapariga a beijarem-se.» [que formam um só sorriso] (A.)

«Um rapaz e uma rapariga imaginando...» (R.)
Muito obrigada pela sessão!!
LSilva