Filosofia para Crianças

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sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Schubert & Beethoven

 
Ouviu-se Serenade, Schubert e sinfonia nº 6, Beethoven, na sala do 2º A.
 
A função deste exercício de Filosofia para Crianças foi pautada pelo objectivo de atingir um consciente e crítico domínio da linguagem.
Sendo a arte provocatória e a linguagem o veículo que torna mais consciente o pensamento, eis o percurso que nos proporcionou um desvelamento/construção/apreensão do Sentido.
Um esforço de conceptualização, de reunião analítica em campos semânticos e de seriação de categorias foram mecanismos que produziram a visão panorâmica do Sentido via formalização discursiva.

A selecção de conceitos inspirados ou estimulados pela música visou realizar uma escala valorativa e de domínio conceptual.
A posterior categorização de noções produzidas pelo grupo propôs-se como a possibilidade ostensiva de categorizar conceitos e, de certa forma, reduzir/sintetizar metodicamente aquilo que nos rodeia com o móbil de sistematizar o pensamento.



 
Grata a todos pela sessão!!
LSilva

domingo, 25 de janeiro de 2015

O Fábio Coentrão Foi Vendido ao Real Madrid

A última sessão  de Filosofia para Crianças com o 2º ano foi um pouco irrequieta, dado uns bichinhos carpinteiros que andariam pela sala, com certeza!

Contudo, algumas questões interessantes foram sendo levantadas, seguidas da imediata reacção à tarefas que propus aos elementos da comunidade de investigação (criar um anúncio sobre si próprios): «- Eu não quero ser vendido(a)!!»

Porque é que não se devem vender seres humanos?
E objectos, há problema em vender objectos?
E animais? Porquê?

bichinhos carpinteiros
- Sim. - Não. - Porque vão para uma família que os trata bem. - Mas podem também não ir... - Porque também merecem cuidado. - Mas vender desrespeita. - ...
bichinhos carpinteiros
bichinhos carpinteiros
Lá do fundo: «- Mas vendem-se jogadores. O Fábio Coentrão foi vendido ao Real Madrid; o Moutinho foi vendido ao Mónaco. E o André Gomes que foi para o Valencia.» (R.)

- Ohh! Interessante, então afinal vendem-se pessoas. O que é que eles foram para lá fazer?
- Jogar futebol! É o que eles fazem, é jogar futebol. [dahh]
- E podem usar a roupa que quiserem?

bichinhos carpinteiros
- Siiim. - Nãaao.
bichinhos carpinteiros
bichinhos carpinteiros
 
M. - Não, não podem. É o clube que manda nas camisolas.
facilitadora - Mas, estás a falar nos jogos, em campo?
M. - Sim, não são eles que escolhem.
facilitadora - E quando acabam os jogos? Quando vão para casa, por exemplo?
M. - Ah!, aí vestem a roupa que quiserem.
L. - Há a roupa da pessoa e a roupa do jogador.
facilitadora - Hummm... Percebo. Então compraram a pessoa ou o jogador?
 
bichinhos carpinteiros
- O Jogadoooor!
bichinhos carpinteiros
bichinhos carpinteiros
 
Leram-se os anúncios de cada um e chegou-se a um slogan que benficou no ouvido:
«- Bráz, tu és capaz!»

 
 
Grata a todos pela sessão!
LSilva
 
(todos os nomes dos participantes são fictícios)



sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Máquinas

 
Projecto Passadeira de Notas
 
Os olhares atentos ouviam as explicações acerca das máquinas criadas, depois de estabelecida a diferença entre máquina e humano.
O objectivo foi o de criar uma ou várias máquinas, que ainda não existissem, e projectá-la, atribuir-lhe um nome. Na apresentação de cada projecto desenvolvido, cada participante deveria evidenciar que dificuldades a máquina resolveria e o seu modo de funcionar.
 
Uma das partes interessantes desta sessão de Filosofia para Crianças com o 4º A teve que ver com as perguntas colocadas a cada inventor - realizaram-se perguntas de clarificação e problematização e o projecto foi posto à prova tendo que demonstrar a sua resistência. A racionalidade instrumental tinha de ser adequada ou então a máquina simplesmente não funcionaria!


Projecto Máquina de Teletransporte

 

Projecto Ajuda na Visão



Projecto Mudança de Mundo

Projectos Robot Food Delete 3000 e Robot Clen 3000


Projecto Controla-Sol

Projecto Máquina do Tempo


Projecto Máquina de Notas

Projecto Super-All
Projecto BI Love
Grata pelo empenho de todos!!
LSilva

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

O Vendedor de Ilusões


(Hoje tive direito a duas prendas!! Inspirado nas bizarrias de uma das sessões anteriores, o L. fez uma invenção para mim: uma ampulheta a partir de materiais recicláveis! Hummmm!!, que delícia de início! No final da sessão, também a A. me ofereceu um desenho de um esbelto cavalo. Ou melhor, um unicórnio (decidiu ela alterá-lo, por fim, talvez para um pouco mais de magia!)


Passando à sessão propriamente dita, acompanhou-nos a animação O Vendedor de Ilusões ao qual se seguiu a produção e posterior seleção de perguntas a explorar.






A pergunta selecionada pelo grupo foi «Porque é que a velhota desligou a música?»
Porque estava a incomodá-la, avançou o T.; porque estava muito alta, sugeriu a A.; devido a um problema nos ouvidos (S.) - que não poderia ser surdez, pois se fosse ela nem sequer ouvia a música para a ir desligar, observou o D., recolhendo a concordância da S. O L. aponta uma razão mais simples mas no seu entender mais provável: porque não gosta. Entretanto o D. avança a parvoíce da velhota como razão para ter desligado a música. O diálogo desviou-se para O que é ser uma pessoa parva?
A Comunidade de Investigação identificou uma pessoa parva como alguém que faz as coisas ao contrário, uma pessoa tonta, uma pessoa estúpida e que não sabe o que faz.

(Não deixa de ser curioso que a maioria dos participantes reconheça, quer no abstracto, quer no concreto, o ser humano como naturalmente capaz de parvoíces: todos fazemos parvoíces. A última parvoíce que fiz foi ...........não, não vamos expor aqui no post, mas quase todos a recordaram com facilidade! Observando também que as parvoíces podem ser benéficas: por vezes a minha mãe está muito, mesmo muito triste, e eu faço uma parvoíce para a animar. (D.)  


Obrigada a todos pela sessão!!
LSilva

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Bizarrias de Ano Novo

Hoje o 2º A conheceu o Leonardo Bizarro. Um menino que tem no sótão um lugar secreto cheio de artimanhas e invenções, onde só a Ágata entra. Tem um caderno com as suas invenções e a receita para inventar que também só à Ágata lê.
 
Por entre o esclarecer de palavras desconhecidas e perguntas como «Porque é que diziam que o Leonardo era bizarro?» (T.) ou como «Porque é que é preciso um código secreto para a nossa invenção?», a comunidade de investigação entrosou-se pelas várias vertentes de exploração da história.
Perguntou, clarificou e ou respondeu e problematizou. Bizarro significa estranho (T.) , ou exquisito (A.); O Leonardo era considerado bizarro porque inventava coisa estranhas e porque não gostava nem de jogar à bola nem de ver televisão e toooda a gente gosta.(grupo) Mas não faz mal não se gostar de ver televisão. (grupo)
Concluímos ainda que podemos inventar coisas estranhas mas que nos dão prazer a criar (T., S. e D.) e que essas coisas até podem ser inúteis. (A.)
 
Em stereo a toda esta informação a acontecer, já o D. tinha ideias mirabolantes de invenções que o faziam andar de um lado para o outro da sala sem parar, ao mesmo tempo que pensava.
 
Aproveitando a junção de nomes que designam realidades diferentes, ouvidas na história de Leonardo ou utilizando palavras já conhecidas para novas realidades, criaram-se imparavelmente invenções:
 
Coelhos para ajudar pessoas, que funcionam com amor. Nós damos-lhes amor e eles fazem tudo o que nós quisermos.
O Gamante - um gato que produz diamantes.
O Robot-menina, que serve para fazer brinquedos carregando-se num botão violeta. É feito de ferro.
O Carpé, que funciona a pedal e não polui nem gasta dinheiro em gasolina.
O ARobou, um robot que faz todas as tarefas domésticas na vez do pai ou da mãe. Assim, já podem ficar descansados e brincar com os filhos. Funciona a pilhas com a duração de janeiro a dezembro.
O BoneSol, um boneco feito de sol que serve para fazer rir. Não derrete porque não é feito de neve, mas sim de sol.
A Máouro, uma máquina que funciona a vento e serve para produzir ouro. Colocamos 2kg de ouro na máquina e ela faz 10kg.
E por último a Coiqaija - uma máquina de viajar no tempo que funciona com tecnologia.
 
Caso o leitor esteja interessado em avançar com a produção de uma ou várias destas invenções, está desde já prevenido que todas estão devidamente patenteadas, pois, como vimos no início da sessão, um código secreto para as nossas invenções é muito importante para ninguém roubar ou copiar as nossas ideias. (T. e D.)
 
Obrigado a todos pela sessão e votos de um 2015 criativo!!
LSilva
 
 
 










domingo, 4 de janeiro de 2015

APRENDER A PARTILHAR NO NATAL





 
As últimas sessões do 1º período das turmas do 2º B e 4º B foram de partilha e reflexão.

Os meninos da turma do 2º B prepararam um cartaz alusivo à quadra natalícia, onde o sentido de cooperação esteve bem presente entre as crianças. Em conjunto e com bastante alegria, pintaram e refletiram sobre uma Mandala de Natal - uma Roda da Vida Graaaaande. Este trabalho encontra-se afixado na Escola E.B. 1/JI da Abelheira, onde poderá ser visto, conjuntamente com todos os outros trabalhos elaborados pelas restantes turmas.




Além disso, as duas turmas elaboraram uma prendinha decorativa para os pais, que teve por base diversas Mandalas de Natal. O resultado foi bastante surpreendente, dada a participação e empenho dos alunos. Parabéns!!!

Estas atividades dão continuidade ao trabalho desenvolvido ao longo do 1º período, com o recurso à Mandala, como instrumento fundamental para desenvolvimento pessoal e ampliação da consciência.


Grata a estas Mãozinhas Mágicas
Um Bom Ano para todos!!!
S.A.