Filosofia para Crianças

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domingo, 14 de dezembro de 2014

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Realidade ou Ilusão?

Apesar do grupo do 2º A pensar que o cinema existe desde o ano de 1990, 1907, 2005, 2004 ou 2011, ficou a saber que existe desde 1895.

Aproveitamos a ajuda do D. para fazer uma conta simples: Qual a idade do cinema?
«-Então, põe-se 5 e fica 1900. Depois põe-se 100 e fica 2000 e depois 14 e já estamos em 2014. Então o cinema tem 5+100+14 anos. Tem 119 anos, professora!»

Criaram-se ilusões. Mas ilusões a sério! Taumatrópios, brinquedos óticos capazes de criar a ilusão de uma só imagem a partir de duas que se completam. A ilusão é criada pela velocidade com que giramos o papel sobre si mesmo. (Apesar do nome um pouco complicado, o grupo reconheceu o mesmo princípio de funcionamento nos flipbooks, em pequenos brindes ou prendas que receberam.)



 Os taumatrópios do D., com um macaco e uma banana e um pássaro numa gaiola.

 Os taumatrópios da S. com um leão na jaula e um pássaro num galho.




O Taumatrópio da A., uma menina e um ursinho de peluche.

(Tivemos alguns percalços, pois verificamos que as imagens têm que ser coladas (frente e verso) de modo invertido. Como só nos apercebemos no fim, tivemos alguns pássaros que não ficaram pousados no galho... Mas agora já sabemos e para pôr a funcionar estes brinquedos do pré-cinema, acabadinhos de fazer, é simples: conta-se uma história onde o macaco não apanha a banana e o pássaro fica pousado no céu azul!)


Na sessão seguinte, investigamos o que é real ou não e percebemos que a ilusão, apesar de nos levar a pensar em algo diferente do que é, acontece mesmo!


Obrigada a todos pela sessão onde a colaboração e o empenho foram ótimos!!
LSilva

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

"O que me define?" ou "Quem sou eu?"


 
«Eu sou amigo sou simpático e sou especialmente divertido.
Gosto de desenhar e pintar também gosto de dormir jogar Wii e PSP.
Dançar para mim é muito divertido e é giríssimo.
A minha comida favorita é McDonald's e canja.
Não gosto nada de alface e tomate e feijão verde.
E gosto de salvar a natureza e plantas bonitas.» D., 7 anos
 
Nas palavras do T. o D. «é o meu melhor amigo do mundo.» 
 


 
«Quem sou eu?
Sou simpático
Sou ladrão
Sou lindo
Tenho cabelo amarelo e castanho
Sou palhacinho
Sou um táxi»
T., 7 anos
 
A pessoa numa palavra: «Amo», diz a S.
 
«O que me define?
Eu sou amorosa e gosto de animais.
Eu gosto da minha mãe e do meu pai.
Eu tenho medo do escuro e de baratas.
Eu sou boa pessoa e tenho um cão e uma tartaruga. E amo a minha família.» A., 7 anos
 

A pessoa numa palavra, pelo L: «Ler bem».

 
 
«Quem sou eu?
Sou simpático. Eu tenho medo do escuro. Gosto de cantar. Faço desenhos. Gosto de basquetebol. Sou inteligente.» L., 7 anos
 
A pessoa numa palavra, pela A. - simpático.
 
 
«Eu sou amiga de todos. Sou fofinha e engraçada. Faço ginástica. Tenho cabelo castanho escuro. Eu faço brincadeiras muito giras na minha cas. Eu gosto muito de esparguete à bolonhesa. Eu gosto muito do T. Eu adoro a minha cadela Ochi. Eu gosto de TIC. E adoro animais.» S., 7 anos
 
A pessoa numa palavra, pelo D. - amiga de todos.
 

VIVA O OUTONO!!!





Sei que já entrámos na quadra natalícia e o inverno está à espreita, mas não podia deixar de partilhar convosco o que as crianças do 2º B e 4º B fizeram com tanto prazer no âmbito da estação do ano que quase se despede – o OUTONO. Pretendia-se reestabelecer a ligação entre a Natureza e o Homem, bem como cultivar a importância da Gratidão.

Como passamos muito tempo na sala de aula, nada melhor do que uma atividade no exterior... Aproveitámos o espaço mais próximo das árvores que coexistem nas nossas escolas, tanto na Escola EB1 nº 2 de Quarteira, como na Escola E. B.1/JI da Abelheira. Sentimos um enorme Respeito em relação ao nosso EU, ao Universo e começámos o nosso momento de Gratidão. Fizemos um Círculo, colocámos folhas secas, representativas da estação e Agradecemos à Mãe Natureza pelo Outono. Brincar ao Outono foi bastante divertido, pois não faltou vontade de pegar e jogar ao ar as folhas. 




De seguida, e já na sala de aula, refletimos sobre o que nos leva a gostar do Outono. O ponto de partida foi a frase: “Eu Gosto do Outono Porque…” Os alunos registaram a sua opinião com o próprio punho, experiência a repetir certamente…  
O resultado foi o seguinte:

EU GOSTO DO OUTONO PORQUE…
·         Gosto de pisar nas folhas secas. – Carlos 4ºB

·         Gosto de ver as folhas a cair. – Carolina 4ºB

·         Gosto de pisar as poças. – Sandra 4ºB

·         Gosto de pisar uvas. – Lara 4ºB

·         A Natureza é maravilhosa e o Outono é bonito. – Vitaliy 4ºB

·         Atiramos as folhas para o ar. – Ivan 2º B

·         Fazemos jogos com as folhas secas. Ricardo 2º B


Grata pela partilha de momentos únicos
S.A.

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Os seus ossos e músculos podem definir quem é?

O exercício de hoje na sessão de Filosofia para Crianças do 4º A começou com uma simples pergunta: o que me define?
 
Depois de esclarecido o termo define como dizer o que algo ou alguém é, num máximo de seis linhas cada um respondeu à pergunta. Seguiu-se a leitura dos diferentes textos e o reconhecimento pelos vários elementos do grupo.
 
«Sou importante para os meus pais e simpática para a minha irmã.
Gosto muito da minha família e ela gosta de mim. Sou afortunada das coisas que tenho.
Tenho notas boas e assim a minha família está muito feliz.»
- A simpatia para com a irmã fez excluir o José e concluir que se tratava da Lígia.
 
«Eu chamo-me José, tenho 8 anos, sou do sexo masculino, sou alegre, esperto, brincalhão, importante, generoso e estudioso.
Adoro brincar no computador, tablet e telemóvel e o meu melhor amigo é o Gonçalo.»
- Mesmo omitindo os nomes na minha leitura, o grupo identificou o José porque está sempre a dizer a toda a gente quem é o seu melhor amigo.
 
«Eu sou um ser humano, como ossos, sangue, oxigénio, tenho músculos, ossos, pele etc... Tenho 5 sentidos: olfacto, paladar, visão, audição e tenho ossos: occipital, frontal, nasal, maxilar, costelas, esterno, vértebras, úmero, radio, carpo, falange, fémur, parietal, perónio, tíbia, metacarpo. E músculos: esternocleidomastoideo, trapézio, bícepes, abdominais, reto e gémeo.»
- Li apenas a primeira frase e bastou para que fosse interrompida: "só pode ser o Daniel! Ele é LOUCO por estudo do meio!!!" Foi de longe um momento alto da sessão - afinal o Daniel não se define por ser alguém com ossos, pele, músculos, sangue etc. etc. etc. (em princípio, como todos naquela sala, naquela escola, no mundo) mas pelo seu gosto especial por estes assuntos!
 
«Eu sou um humano e não um alien, tenho 9 anos e sou inteligente, sou um pré-adolescente.»
Sou um pré-adolescente, sou um pré-adolescentes sou um pré-adolescente: o Paulo está seeeemmmpre a dizer isso. Interrompe a professora e tudo!
 
«Sou simpático, brincalhão, bom guarda-redes, inteligente, tenho boas notas, sou amigo de todos. Às vezes sou triste outras zangado, nervoso, etc. Gosto de ser quem sou, mesmo que não me admirem, não me importo desde que eu próprio e a minha família gostem de mim eu sou feliz e não me importo das opiniões sobre mim dos outros.»
- uma vez que li todos os textos no masculino, este poderia ser o José ou a Joana: ambos são bons guarda-redes. Porém a Joana e o Rui estão sempre a dizer que não se importam como  que os outros dizem. De facto, era o Rui.
 
«Tenho 9 anos, sou calada, mas quando estou bem sou uma gralha. É fácil me fazerem rir. Sou divertida.»
- Também li pouco desta descrição. Ao dizer de si própria que era calada a Joana foi identificada de imediato. A Joana não ficou surpreendida que os outros a identificassem com tamanha rapidez.
 
«Por dentro sou resmungona, teimosa, simpática, esperta, orgulhosa e alegre.»
- A Linda tendo ficado para última leitura, foi facilmente identificada, mas os colegas concordaram com a sua descrição!
 
Uma parte não menos divertida foi o carimbo da impressão digital com fita-cola: somos únicos, apesar de todos sermos ser alguém com ossos, pele, músculos, sangue, occipital, frontal, nasal, maxilar, costelas, esterno, vértebras, úmero, radio, carpo, falange, fémur, parietal etc, etc, etc...

 
Obrigada a todos pela excelente momento de trabalho e diversão!
LSilva
 

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

O que é uma contradição?

Esta semana a obra A Contradição Humana, de Afonso Cruz, visitou as habituais sessões de Filosofia para Crianças do Agrupamento de Escolas Dr.ª Laura Ayres.
 
«Com o devido espírito» da obra trabalhámos a definição e ainda houve espaço para encontrar exemplos.
 
Antes de ler a história as definições avançadas variavam entre o não faço a mínima ideia, a vida, exploração, descoberta, ou, aproveitando a sonoridade, contra a tradição.
 

 
A contradição, como grande parte da ausência de lógica, provocou boas gargalhadas e perplexidade - como é possível alguém desafinar tanto numa canção de embalar que não deixa ninguém adormecer!!! (figura abaixo)
 
E também alguma identificação: afinal há muitos animais em gaiolas, aquários e terrários presos por amor! É o caso da tartaruga da Lara e do canário do Daniel (penso que já falámos dele aqui :) ) Já o Leandro lembrou-se de quando estava a escrever com uma borracha, o Rui do quanto gosta da irmã e a quer ver longe. O Gonçalo falou do seu amor pela Bia ao mesmo tempo que é amigo dela. (Bem, penso que a afirmação deste exemplo como contradição daria pelo menos mais uma sessão inteira.)
 
 
 
As palavras definidoras, depois de ouvir a história e dos exemplos reconhecidos e partilhados, passaram a antónimo, baralhado, fazer o contrário como os malucos, fazer tudo mal, trocar.
 
Foi o momento de forçar uma separação: 
Onde existe a troca ou a baralhação em gostar de pássaros?
«-Eu gosto muito de pássaros.» - há algo de errado nisto?
A resposta foi evidente: não há nada de errado ou trocado em gostares de pássaros, mas não podes gostar deles e prendê-los. Porque senão eles ficam infelizes. Quando gostamos de alguma pessoa não a queremos infeliz.
 
Eis o que procurávamos desde o início das sessões: há coisas que não se podem dizer e ou fazer ao mesmo tempo: seria uma contradição!
 
 
Obrigada a todos pelas excelentes sessões!
LSilva
 
 
 
(Recomendo vivamente a obra, apesar de a ter aplicado a sessões com o 2º e 4º ano ela pode na perfeição estender-se a públicos com mais idade, sob outros enfoques ou aproximações. Adorei!)
 




quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Uma Aldeia EXQUISita

O 2º A fez na passada segunda-feira uma oferta especial à sua Biblioteca. Um livro escrito, ilustrado e construído pelo grupo de Filosofia para Crianças. A obra colectiva em forma de harmónio nasceu a partir da metodologia do Cadáver Esquisito e resultou no seguinte texto:
 
"De qualquer lado surgiam smurfs. Bebiam água e atiravam bolas de neve. O bico pulava com a águia: era a sua natureza. A Sara tinha uma coroa, ou melhor duas! Uma delas caiu numa bola.
A varinha estava na sua vez até se aproximarem os esquilos e a formiga com um selo às estrelinhas.
É Inverno?
O Brincalhão bebé tem comida até ao Verão. Até que rouba e chega a cair mesmo ao lado da gatinha Sissi. Incapazes de se porem de pé.
É Outono?
A neve do dono tem alimentos com alarme. A aldeia tem natureza com laço."
 
Foi um trabalho de colaboração total entre os elementos do grupo e depois de surgirem várias hipóteses para título da obra foram apresentadas as razões para escolher um e não outro.
O grupo não conseguiu chegar a consenso e a forma encontrada para a decisão foi a votação.
A Aldeia dos Smurfs foi o título que reuniu maioria dos votos (talvez porque o seu autor tivesse anteriormente explicado a origem de tal ideia - "junta a primeira com a última frase da história.")
 
O desapontamento manifesto  em tristeza e algumas lágrimas por um dos elementos do grupo face a ninguém ter votado na sua hipótese levou o grupo a uma reflexão:
 
Devo não escolher uma excelente ideia, só porque não é minha? Ou, na sua formulação inversa, Devo escolher uma ideia só porque ela é minha?
"- Claro que não! Assim perderíamos uma boa ideia!"
 
Ficam as fotos abaixo.


 


 


 
 
Grata pelo empenho e colaboração de todos!
LSilva
 
 

terça-feira, 25 de novembro de 2014

As tuas ideias pertencem-te?

O livro que levei comigo era um...
Mas o que nos acompanhou durante a sessão foi outro, que pelas mãos da Lígia nos chegou da Biblioteca: O que é o Saber?, do professor Oscar Brenifier editado em Portugal pela Dinalivro.

 
Escolhemos trabalhar o separador Ideias e a primeira pergunta - As tuas ideias pertencem-te?
A Lígia experimentou comigo o papel de facilitadora de uma sessão de Filosofia para Crianças, o Gonçalo ajudou na escuta do essencial e sua anotação no quadro.
 
A Lígia rapidamente percebeu que tinha que perguntar o porquê das respostas afirmativas e das negativas.
As nossas ideias pertencem-nos porque saem da nossa cabeça, nós construímo-las com o nosso cérebro e, se nos dão a ideia ela é nossa, foram as justificações apontadas.
(As variantes a este sim foram o não e um mais ou menos que tinha dificuldades em posicionar-se numa das anteriores por verificar que há situações em que a ideia é nossa (partiu de nós, da nossa cabeça) e outras em que, partilhada, passa a ser de uma equipa ou de um grupo.)
 
Ora, observando esta última justificação e a situação da equipa que recebe uma ideia de alguém, a Lígia e eu resolvemos passar a uma segunda pergunta: o que te põe as ideias na cabeça?

Os sentidos,
um livro,
outra pessoa,
um tablet e a internet,
as proteínas e a força sanguínea,
perguntas,
Filosofia e disciplinas,
brincar,
actividades,
crescimento
(João- À medida que crescemos vamos sabendo mais coisas, ficamos como mais ideias.
Pára tudo: Gonçalo - Isso quer dizer que os mais crescidos são mais inteligentes do que os menos crescidos?! Claro que não!  O João esclareceu: - Ficamos a saber mais coisas, mais matemática, mais palavras, mas podemos não ficar mais inteligentes.),
discutir e conversar,
e a hipnose
(se bem  que o Diogo queria caracterizar aquelas situações em que ficamos UAU!!, boquiabertos e pasmados com algo. São situações emocionantes e ficamos com aquela ideia na cabeça. O grupo reviu o conceito e sugeriu espanto. O Diogo aceitou a sugestão.).
 
Foi tão fácil concluir como ouvir o toque de saída: grande parte das nossas ideias (senão a maioria ou mesmo a totalidade) vêm de coisas, pessoas ou situações fora de nós, por isso uma das primeiras ideias avançadas - saem da nossa cabeça - ganhou uma dimensão bem mais restrita!
 
 

 
 
Grata a todos pelo empenho!!
LSilva













quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Dia Mundial da Filosofia - uma viagem no tempo!

Para o Dia Mundial da Filosofia preparámos uma viagem à Idade da Pedra.
 
Que objecto levarias? e Que ideia levarias?
 
 
Os objectos foram variando, cada um com o seu propósito:
 
máquina mineira para encontrarem ouro e não existirem pobres;
armas de pedra e pedras, para defesa e para os homens da Idade da Pedra serem meus amigos (e não se assustarem);
canas de pesca, para ajudar na alimentação;
um livro, para poder saber tudo e, claro, uma lancheira com comida.
 
Já no campo das ideias surgiram as seguintes escolhas:
 
Ciência, para eles fazerem várias experiências com materiais da natureza. (J.)
Matemática, para eles serem mais espertos e para fazerem as suas procuras, e porque começariam a inventar as contas de adição, subtração, divisão e multiplicação. (B.)
Descoberta da Humanidade, porque gosto de descobrir coisas e também cromeleques, menires, dolmens e antas. (D.)
Paz, porque não é com guerras e conflitos não resolvem as coisas. (L.)
Liberdade, para fazerem o que quiserem e pensarem o que quiserem e não acabarem presos. (R.)
Enriquecimento, pois assim na Idade da Pedra eles poderiam ter amigos e ter sempre alguém que ajuda. (D.)
 
E por entre perguntas como «Havia pobreza na Idade da Pedra? O que fariam eles com ouro?» ou «Na Idade da Pedra as pessoas não eram livres? Iam presas?» («- Não é assim, eles rezavam nos cromeleques e Deus dava a liberdade!») e «A liberdade existe porque Deus a dá?» começaram ressoar insistentemente duas coisas: os segundos contados em coro pelos alunos e... trovões!
 
Num alvoroço, fomos verificar a velocidade da luz e ficamos a saber que teríamos que viajar 48 000 km para chegarmos ao pé do vozeirão que (aparentemente) nos desliga as luzes.
A sessão terminou.
 
 
Votos de continuação de bom Dia da Filosofia!
LSilva
 

terça-feira, 18 de novembro de 2014

Qual é o estado do teu coração?

Na sessão passada o grupo do 4º ano estava entusiasmado com um texto lido e relido na aula de Português, tanto que quiseram apresentar-mo. Ainda bem, tratava-se de um dos textos de O Inventão, de Manuel António Pina - «Homenagem aos Pés».
 
 
Realizaram-se perguntas a partir do texto (e não sobre o texto) e elegeu-se a mais interessante, que, neste caso, levou a comunidade de investigação a uma bela sessão:
«O Inventão será deficiente?»
 
 
Foi hora da competência filosófica da clarificação: o que é ser deficiente?
As diferenças entre ser doente, ter uma doença muito grave e ser deficiente estabeleceram limites entre os conceitos mas não foram capazes de uma definição coesa de deficiente. Não obstante o grupo distinguir/ conhecer alguns tipos e origens de deficiência.
Acabámos por nos dirigir para a questão da felicidade - Pode alguém deficiente ser feliz?
 
E é neste ponto, com um Não convicto  dos participantes, que passamos para a sessão de hoje. A visualização da curta-metragem Cordas deu o mote de entrada.
 
Pedida a moral da história, numa frase simples e direta, aparece a felicidade de alguém, não dependendo (pelo menos em exclusivo) das sua incapacidades físicas ou mentais.
 
«A amizade une as pessoas, como as cordas e as pontes.»
«A amizade faz as pessoas felizes.»
«Devemos ajudar as outras pessoas.»
«Quando imaginamos podemos ficar felizes.»
 
Abaixo ficam algumas perguntas para uma entrevista imaginária a alguém com deficiência:


 
Obrigada pelo envolvimento de todos!
LSilva